Filosofia, Sociologia, Historia, Teologia, Antropologia, Psicopedagogia, Neuropedagogia, Política, Cidadania, Educação Especializada, Inclusão Social, Rock and Roll (BR), cotidiano... prof.filo.antonio@gmail.com
segunda-feira, 30 de março de 2015
domingo, 29 de março de 2015
PÁSCOA
A TRANSVALORAÇÃO
PASCAL
01] Estamos nos
aproximando da Páscoa. Muitos estão preocupados com os presentes, que irão
receber ou que vão presentear. Com a atual conjuntura econômica fica difícil adquirir
aquele presente que tanto desejamos presentear a alguém em especial. Mas,
afinal de contas, o que é mesmo a Páscoa? Qual é o seu significado? Qual é a
sua importância em nossas vidas?
02] Para o comércio em
geral, é mais uma boa oportunidade para atrair a clientela para vender seus
produtos e aumentar suas vendas e consequentemente obter mais lucros.
Diariamente a mídia nos induz [a até nos seduz] a irmos as “compras”. A mídia
não se preocupa com o significado real da Páscoa. Seu objetivo é outro, é bem
diferente do real. Tudo na vida tem um sentido, um “porque”. A Páscoa também
tem um “porque” de sua existência. Sua gênese não é fruto do acaso, ou do
próprio caos. Muito menos fruto da necessidade de alimentar o sistema
comercial.
03] Pessah é o nome
hebreu da Páscoa. Celebra-se a lembrança da libertação dos israelitas que
estavam na condição de escravidão no Egito, que ocorreu no dia 14 do mês
hebraico Nissan [correspondente aproximadamente a março-abril], aproximadamente
em 1280 anos a.C. Desde então a Pessah foi para os israelitas o aniversário da
libertação do jugo da escravidão, a qual devia guiá-lo à libertação do
espírito, à fé, à virtude e para uma vida nobre e sagrada.
04] Pessah é a
passagem de Iahweh [Deus] pelas casas dos israelitas, ao passo que atingia as
dos egípcios. É a passagem de Cristo pela região da morte para a ressurreição e
a vida, segundo o sentido cristão. Em ambos o sentido, judaico e cristão, é uma
celebração libertadora que aponta na direção de uma realidade de ultrapassagem
e de vitória sobre os males (sejam eles espirituais ou sociais), presente como
esperança no coração dos homens. Pessah também é considerado a festa da
primavera, coincidindo a sua data com a primavera em Israel. Pessah prolonga-se
por oito dias, sendo os seus primeiros e últimos dias, dias considerados Yamim
Touim, ou seja, “dias festivos”.
05] Para os cristãos
católicos (ortodoxos, latinos e anglicanos), a Semana Santa, que antecede a
Festa da Ressurreição, é o momento propício para maior reflexão sobre o sentido
da Páscoa, hoje! Estamos nos preparando para simplesmente re-viver uma “páscoa
comercial”, ou verdadeiramente ressurgirmos com Cristo, e em Cristo, para uma
mudança radical [libertadora] em nossa sociedade? Inicialmente em nosso próprio
coração.
06] Fazendo uma
“re-leitura da realidade”, percebemos a transvaloração [inversão de valores].
Hoje, o homem tornou-se, novamente, escravo do seu próprio egoísmo, preso em si
mesmo, permitindo que as seduções midiáticas produza um imaginário pascal
comercial. Quanto mais o homem se afasta do real significado da Páscoa
[passagem para a libertação, do ser escravo para o ser livre em si (e em Deus,
no sentido religioso)], mais se torna escravo comercial dos objetos obsoletos
que, ao invés de libertá-lo – escraviza-o.
07] Promover a
verdadeira Páscoa, não é presentear materialmente a outrem, simplesmente – mas
é promover [ou ajudar em tal promoção] a verdadeira transformação da justiça
social e a práxis da mesma na sociedade e para todos na sociedade. Fica
registrado o desafio. Se a celebração da Páscoa não nos conduz à libertação,
então estamos, ainda, infelizmente, na alienação pascal, presos a um sistema
capitalista que nos faz enxergarmos a nós mesmos como fantoches de seus
interesses comerciais.
Prof. Fil. Antonio Moraes, graduado em Filosofia e Teologia, com pós-graduação em Psicopedagogia; e História; e em Fé e Política. Mestrando em Ciências da Educação. Escritor e pai de Hannah-Sophia, um encanto de menina.
sexta-feira, 27 de março de 2015
quinta-feira, 26 de março de 2015
terça-feira, 24 de março de 2015
sábado, 21 de março de 2015
quinta-feira, 19 de março de 2015
2º Ano / 1º Bim. Avaliação Mensal
SENSO COMUM E CONHECIMENTO
CIENTÍFICO
SENSO COMUM
No seu dia-a-dia, o homem adquire
espontaneamente um modo de entender e atuar sobre a realidade. Algumas pessoas,
por exemplo, não passam por baixo de escadas, porque acreditam que dá azar; se
quebrarem um espelho, sete anos de azar. Algumas confeiteiras sabem que o forno
não pode ser aberto enquanto o bolo está assando, senão ele
"embatuma", sabem também que a determinados pratos, feitos em
banho-maria, devem-se acrescentar umas gotas de vinagre ou de limão para que a
vasilha de alumínio não fique escura. Como aprenderam estas informações? Elas
foram sendo passadas de geração a geração. Elas não só foram assimiladas, mas
também transformadas, contribuindo assim para a compreensão da realidade.
Assim, se o conhecimento é produto de uma prática que se faz social e
historicamente, todas as explicações para a vida, para as regras de
comportamento social, para o trabalho, para os fenômenos da natureza, etc.,
passam a fazer parte das explicações para tudo o que observamos e
experienciamos. Todos estes elementos são assimilados ou transformados de forma
espontânea. Por isso, raramente há questionamentos sobre outras possibilidades
de explicações para a realidade. Acostumamo-nos a uma determinada compreensão
de mundo e não mais questionamos; tornamo-nos "conformistas de algum
conformismo". São inúmeros os exemplos presentes na vida social,
construídos pelo "ouvi dizer", que formam uma visão de mundo
fragmentada e assistemática. Mesmo assim, é uma forma usada pelo homem para
tentar resolver seus problemas da vida cotidiana. Isso tudo é denominado de
senso comum ou conhecimento espontâneo. Portanto, podemos dizer que o senso
comum é o conhecimento acumulado pelos homens, de forma empírica, porque se
baseia apenas na experiência cotidiana, sem se preocupar com o rigor que a
experiência científica exige e sem questionar os problemas colocados justamente
pelo cotidiano. Portanto, é também um saber ingênuo uma vez que não possui uma
postura crítica. "Em geral, as pessoas percebem que existe uma diferença
entre o conhecimento do homem do povo, às vezes até cheio de experiências, mas
que não estudou, e o conhecimento daquele que estudou determinado assunto. E a
diferença é que o conhecimento do homem do povo foi adquirido espontaneamente,
sem muita preocupação com método, com crítica ou com sistematização. Ao passo
que o conhecimento daquele que estudou algo foi obtido com esforço, usando-se
um método, uma crítica mais pensada e uma organização mais elaborada dos
conhecimentos". (LARA, p 56, 1983). Porém, é importante destacar que o
senso comum é uma forma válida de conhecimento, pois o homem precisa dele para
encaminhar, resolver ou superar suas necessidades do dia-a-dia. Os pais, por
exemplo, educam seus filhos mesmo não sendo psicólogos ou pedagogos, e nem
sempre os filhos de pedagogos ou psicólogos são melhor educados. O senso comum
é ainda subjetivo ao permitir a expressão de sentimentos, opiniões e de valores
pessoais quando observamos as coisas à nossa volta. Por exemplo: a) se uma
determinada pessoa não nos agrada, mesmo que ela tenha um grande valor
profissional, torna-se difícil reconhecer este valor. Neste caso, a antipatia
por esta determinada pessoa nos impede de reconhecer a sua capacidade; b) os
hindus consideram a vaca um animal sagrado, enquanto nós, ocidentais,
concebemos este animal apenas como um fornecedor de carne, leite, etc. Por essa
razão os consideramos ignorantes e ridículos, pois tendemos a julgar os povos,
que possuem uma cultura diferente da nossa, a partir do nosso entendimento
valorativo. Levando-se em conta a reflexão feita até aqui, podemos considerar o
senso comum como sendo uma visão de mundo precária e fragmentada. Mesmo
possuindo o seu valor enquanto processo de construção do conhecimento, ele deve
ser superado por um conhecimento que o incorpore, que se estenda a uma
concepção crítica e coerente e que possibilite, até mesmo, o acesso a um saber
mais elaborado, como as ciências sociais.
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
Os Gregos, na antiguidade,
buscavam através do uso da razão, a superação do mito ou do saber comum. O
avanço na produção do conhecimento, conseguido por esses pensadores, foi
estabelecer vínculo entre ciência e pensamento sistematizado (filosofia,
sociologia...), que perdurou até o início da Idade Moderna. A partir daí, as
relações dos homens tornaram-se mais complexas bem como toda a forma de
produzir a sua sobrevivência. Gradativamente, houve um avanço técnico e
científico, como a utilização da pólvora, a invenção da imprensa, a Física de
Newton, a Astronomia de Galileu, etc. Foi no início do século XVII, quando o
mundo europeu passava por profundas transformações, que o homem se tornou o
centro da natureza (antropocentrismo). Acompanhando o movimento histórico, ele
mudou toda a estrutura do pensamento e rompeu com as concepções de Aristóteles,
ainda vigentes e defendidas pela Igreja, segundo as quais tudo era
hierarquizado e imóvel, desde as instituições e até mesmo o planeta Terra. O
homem passou, então, a ver a natureza como objeto de sua ação e de seu
conhecimento, podendo nela interferir. Portanto, podia formular hipóteses e
experimentá-las para verificar a sua veracidade, superando assim as explicações
metafísicas e teológicas que até então predominavam. O mundo imóvel foi
substituído por um universo aberto e infinito, ligado a uma unidade de leis.
Era o nascimento da ciência enquanto um objeto específico de investigação, com
um método próprio para o controle da produção do conhecimento. Portanto,
podemos afirmar que o conhecimento científico é uma conquista recente da
humanidade, pois tem apenas trezentos anos. Ele transformou-se numa prática
constante, procurando afastar crenças supersticiosas e ignorância, através de
métodos rigorosos, para produzir um conhecimento sistemático, preciso e
objetivo que garanta prever acontecimento e agir de forma mais segura. Sendo
assim, o que diferencia o senso comum do conhecimento científico é o rigor.
Enquanto o senso comum é acrítico, fragmentado, preso a preconceitos e a
tradições conservadoras, a ciência preocupa-se com as pesquisas sistemáticas
que produzam teorias que revelem a verdade sobre a realidade, uma vez que a
ciência produz o conhecimento a partir da razão. Desta forma, o cientista, para
realizar uma pesquisa e torná-la científica, deve seguir determinados passos.
Em primeiro lugar, o pesquisador deve estar motivado a resolver uma determinada
situação-problema que, normalmente, é seguida, por algumas hipóteses. Usando
sua criatividade, o pesquisador deve observar os fatos, coletar dados e então
testar suas hipóteses, que poderão se transformar em leis e, posteriormente,
ser incorporadas às teorias que possam explicar e prever os fenômenos. Porém, é
fundamental registrar que a ciência não é somente acumulação de verdades
prontas e acabadas. Neste caso, estaríamos refletindo sobre cientificismo e não
ciência, mas tê-la como um campo sempre aberto às novas concepções e
contestações sem perder de vista os dados, o rigor e a coerência e aceitando,
que, o que prova que uma teoria é científica é o fato de ela ser falível e
aceitar ser refutada.
ATIVIDADE (As atividades deverão ser elaboradas em grupos de ate 5 alunos, onde os mesmo deverão ser identificados devidamente e as atividades deverão se enviadas para o seguinte e-mail: prof.fil.antonio@gmail.com).
1. Fale sobre a importância do
senso comum.
2. Como os Gregos na Antiguidade
buscavam explicações para seus questionamentos?
3. Explique Antropocentrismo.
4. Segundo o texto, qual era a
visão de Aristóteles?
5. Descreva o nascimento da
Ciência, baseado na leitura do texto.
6. Cite diferenças básicas entre
senso comum e ciência.
7. Quais são os passos que o
cientista deve seguir para tornar uma pesquisa científica?
8. A ciência é um acumulo de
"verdades absolutas"? Explique sua resposta.
9. Para você, o que é ciência?
10. Procure no senso comum e na
ciência as causas e os tratamentos para as seguintes enfermidades: gripe,
gastrite, pedra nos rins e frieira.
Bons estudos...
terça-feira, 17 de março de 2015
domingo, 8 de março de 2015
sábado, 7 de março de 2015
quinta-feira, 5 de março de 2015
A Importância da Leitura....
"Ler
Leia.
Leia sim.
Leia sempre!
Leia quantos livros puderes.
Leia quantos tantos quiseres.
Leia as ações do homem.
Leia o mundo.
Leia a vida.
Quando cansares, leia.
Respire fundo nos momentos mais tristes da sua existência, e continue.
Leia.
Apenas viva, e leia.
Leia tudo.
Leia todos.
Mas não esqueça de ler o que trazes em teu coração".
Prof. Fil. Antonio Moraes
Em 24/02/15.
Leia.
Leia sim.
Leia sempre!
Leia quantos livros puderes.
Leia quantos tantos quiseres.
Leia as ações do homem.
Leia o mundo.
Leia a vida.
Quando cansares, leia.
Respire fundo nos momentos mais tristes da sua existência, e continue.
Leia.
Apenas viva, e leia.
Leia tudo.
Leia todos.
Mas não esqueça de ler o que trazes em teu coração".
Prof. Fil. Antonio Moraes
Em 24/02/15.
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